Poemas referentes ao Carnaval 2017, publicados no Grupo SORRISOS NOSSOS!
28-02-2017
27-02-2017
28-02-2017
CARNAVAL
Carnaval pouco, nada me diz
Sendo até ocasião de folia
Não consigo ficar feliz
Tampouco ter alegria
Ver ao leu as meio-vestidas
Bonecos, máscaras coloridas
São situações engraçadas
Que aparecem nas avenidas
Só isso, mais nada
Tudo o resto é exagero
Tanta coisa estropiada
Até leva ao desespero
Está bem é brincadeira
Vai lá alguém porque gosta
Mas p’ra quê tanta asneira?
Que tanto nos é imposta?
Não se pode levar a mal
Lá diz o velho ditado
Temos de no Carnaval
Comer tudo, ficar calado.
Manuel Melo
CARNAVAL
Ontem fui ver o Carnaval
Junto ao mar e com a maré alta
Confesso que senti saudades
De estar aqui junto da malta
O Carnaval está a acabar
Não são três mas sim seis dias
O Carnaval volta pró ano
Nós ficamos todos os dias
O Carnaval é engraçado
Se não houver nenhuma traição
Nós aqui somos fieis
E comportamo-nos com elevação
Só não brincamos ao Carnaval
Porque somos virtuais
Mas comunicamos uns com os outros
Ainda querem mais?
Por mim não vejo inconveniente
Se as coisas forem programadas
Vamos promover uma festa
Para darmos umas risadas.
José Martinho
O meu Carnaval
Elaborei para este dia com as penas da minha vida,
uma máscara que me esconda a tristeza !
E numa fingida alegria ...
vou desenrolar em serpentinas que o tempo desmascara de louca folia a pobreza !...
Pois que amanhã é Quarta feira !
Talvez... !
Onde as cinzas vão pingar mais uma vez
dia após dia ...
dando lugar talvez a chorar a tristeza ...
ou a chorar a alegria ...!
Mostrando realmente aquilo que sou,
no nada e da minha essência de cada dia ...
______________________Sem máscara ...
"Amar é agora "
In Era Nova
de :
(M.S) Mario Sampaio
CARNAVAL
Carnaval...
Folia...
Rostos que escondem lágrimas
Do dia a dia
Musica...
Dança...
Corpos desnudados
De pudor...
Cheios de esperança
Repletos de amor
Esquecem neste dia
As mágoas...
Entre suor
E lágrimas
Disfarçadas...
Vão desfilando com o coração
Cheio de amor
Com as suas pernas cobiçadas
No desfile das calçadas
Por de trás de máscaras
Ninguém vê as suas lágrimas
Caírem de dor
Das tristezas se vão esquecendo
Aproveitam este momento
Para que saiam das suas gargantas
Aquele grito...
Foliões...
Será nome ou apelido?
Pobres corações
Mascarados de emoções
Assim vão sorrindo
Neste e noutro Carnaval
De ilusões...
Que jamais será esquecido
Porque todos os anos
Haverá sempre foliões
Para soltar o seu grito...
Autor: Alfredo Rodrigues Batista
CARNAVAL SENSUAL
Vizinha,
quero ser menina.
Empresta-me um vestido,
que seja de bom tecido,
e uma peruquinha
loira e carapinha
mesmo com piolhos
E tu, disfarçada de zarolho,
vestes minhas calças
assim mesmo rotas.
E calças minhas botas
com biqueira de aço
para dares lindos passos,
tumba-catumba,
sacudindo a bunda,
na dança do samba.
Ah! Vamos quebrar a anca,
saltando com a gente,
que muito contente,
à sua maneira,
muitíssima asneira,
fará cada qual,
E porque é Carnaval,
no meio da rua,
eu já sem vestido,
e tu toda nua,
o que faremos nem digo...
Eduardo Schultz
Monstros estranhos coloridos,
e princesas de encantar,
ouvem-se ao longe rugidos,
leõezinhos a brincar.
CARNAVAL
Ontem fui ver o Carnaval
Junto ao mar e com a maré alta
Confesso que senti saudades
De estar aqui junto da malta
O Carnaval está a acabar
Não são três mas sim seis dias
O Carnaval volta pró ano
Nós ficamos todos os dias
O Carnaval é engraçado
Se não houver nenhuma traição
Nós aqui somos fieis
E comportamo-nos com elevação
Só não brincamos ao Carnaval
Porque somos virtuais
Mas comunicamos uns com os outros
Ainda querem mais?
Por mim não vejo inconveniente
Se as coisas forem programadas
Vamos promover uma festa
Para darmos umas risadas.
José Martinho
O meu Carnaval
Elaborei para este dia com as penas da minha vida,
uma máscara que me esconda a tristeza !
E numa fingida alegria ...
vou desenrolar em serpentinas que o tempo desmascara de louca folia a pobreza !...
Pois que amanhã é Quarta feira !
Talvez... !
Onde as cinzas vão pingar mais uma vez
dia após dia ...
dando lugar talvez a chorar a tristeza ...
ou a chorar a alegria ...!
Mostrando realmente aquilo que sou,
no nada e da minha essência de cada dia ...
______________________Sem máscara ...
"Amar é agora "
In Era Nova
de :
(M.S) Mario Sampaio
CARNAVAL
Carnaval...
Folia...
Rostos que escondem lágrimas
Do dia a dia
Musica...
Dança...
Corpos desnudados
De pudor...
Cheios de esperança
Repletos de amor
Esquecem neste dia
As mágoas...
Entre suor
E lágrimas
Disfarçadas...
Vão desfilando com o coração
Cheio de amor
Com as suas pernas cobiçadas
No desfile das calçadas
Por de trás de máscaras
Ninguém vê as suas lágrimas
Caírem de dor
Das tristezas se vão esquecendo
Aproveitam este momento
Para que saiam das suas gargantas
Aquele grito...
Foliões...
Será nome ou apelido?
Pobres corações
Mascarados de emoções
Assim vão sorrindo
Neste e noutro Carnaval
De ilusões...
Que jamais será esquecido
Porque todos os anos
Haverá sempre foliões
Para soltar o seu grito...
Autor: Alfredo Rodrigues Batista
CARNAVAL SENSUAL
Vizinha,
quero ser menina.
Empresta-me um vestido,
que seja de bom tecido,
e uma peruquinha
loira e carapinha
mesmo com piolhos
E tu, disfarçada de zarolho,
vestes minhas calças
assim mesmo rotas.
E calças minhas botas
com biqueira de aço
para dares lindos passos,
tumba-catumba,
sacudindo a bunda,
na dança do samba.
Ah! Vamos quebrar a anca,
saltando com a gente,
que muito contente,
à sua maneira,
muitíssima asneira,
fará cada qual,
E porque é Carnaval,
no meio da rua,
eu já sem vestido,
e tu toda nua,
o que faremos nem digo...
Eduardo Schultz
Monstros estranhos coloridos,
e princesas de encantar,
ouvem-se ao longe rugidos,
leõezinhos a brincar.
Vejo barcos velejar,
neste mar de alcatrão,
algo sobe pelo ar,
são bolinhas de sabão.
Será alucinação,
o que vejo em meu redor?
Falta-me a medicação?
Ou fui desta p’ra melhor?
Lá vem o martelo de Thor,
que me acorda do meu sonho,
se visse em pormenor,
deixava de ser medonho.
Tudo estava bem risonho,
percebi que era real,
são mascarados suponho,
que hoje é Carnaval.
Diogo Silva
neste mar de alcatrão,
algo sobe pelo ar,
são bolinhas de sabão.
Será alucinação,
o que vejo em meu redor?
Falta-me a medicação?
Ou fui desta p’ra melhor?
Lá vem o martelo de Thor,
que me acorda do meu sonho,
se visse em pormenor,
deixava de ser medonho.
Tudo estava bem risonho,
percebi que era real,
são mascarados suponho,
que hoje é Carnaval.
Diogo Silva
27-02-2017
CARNAVAL DA VIDA.
No carnaval da vida vou desfilando,
Entre máscaras de risos e alegria,
Caminha triste, o arlequim chorando,
Fico olhando, o desfile triste da vida.
Vão ficar para traz as lamentações,
Só alegrias, nestes dias de carnaval,
Há brincadeiras, danças e tentações,
Aos mascarados, nada se leva a mal.
Mas quando toda a folia terminar,
Tudo volta, à triste realidade da vida,
Eu continuo a ver o desfile passar,
Com rostos tristes pela sua partida.
Para traz já ficaram as máscaras,
Junto com as cinzas de quarta-feira,
Só para o ano haverá mais farras,
Em carnaval, viverás a vida inteira.
Francisco Galvão.
Direitos reservados.
" NESTE CARNAVAL, AMOR "
Vem brincar ao faz- de-conta!
Anda amor, que estou pronta;
P'ra todas as brincadeiras,
Vistamos... as fantasias,
Provemos... as iguarias,
Dum Carnaval, sem barreiras!
Serei a tua coelhinha,
" NESTE CARNAVAL, AMOR "
Vem brincar ao faz- de-conta!
Anda amor, que estou pronta;
P'ra todas as brincadeiras,
Vistamos... as fantasias,
Provemos... as iguarias,
Dum Carnaval, sem barreiras!
Serei a tua coelhinha,
A tua fada-madrinha,
Quiçá, a tua enfermeira.
Vem ser tu, o meu bombeiro,
O meu mago-feiticeiro,
Que és danado... prá brincadeira!
Neste mundo... de ilusões,
Esqueçamos, as frustrações,
E vivamos, este Carnaval;
Dando largas à imaginação,
Acelerando o nosso coração,
Que a nenhum de nós, faz mal!
Escrito por: Liska Azevedo
Carnaval
Mascarai-vos minhas gentes,
Mascarai-vos que é entrudo,
Mas não fiqueis indiferentes
A quem quer mascarar o mundo.
Mascarai-vos, brincai com alegria,
Esquecei toda a dificuldade,
Zombai de quem, com hipocrisia,
Vos mente com a maior facilidade.
Mascarai-vos de cabeçudo,
De linda e imaculada donzela,
Mascarai-vos de donos do mundo.
Mascara-te de alegre Arlequim,
Palhaço, ou galã de Novela.
Solta a criança que há em ti.
Francis D’Homem Martinho
Manhã de Carnaval
Manhãs da minha esperança
Minha laranja e maçã
Meu raminho de hortelã
Minhas manhãs de criança
Que povoaram minha infância
Cheia de cores e fragâncias
Minha manhã de Carnaval
Que sem máscaras nem disfarces
Onde eu era sempre igual
Rosadas eram minhas faces
Meus olhos estrelas brilhando
Por miminhos suspirando
Cabelos esvoaçando ao vento
Brincando a todo o momento
Manhã, minha querida manhã
Na minha boca um baguinho de romã
Deixavam meus lábios vermelhos
E que tu devoravas de beijos
Minha manhã de Carnaval
Cheia de balões e brilhos
E que eu lembro e desejo
E a ninguém fazia mal
Era um sonho místico e mágico
Esse Carnaval sempre fantástico
E enchiam meu imaginário.
Carnaval extraordinário
Sempre alegre e não sombrio
E que eu vivia em delírio.
Maria Silvéria dos Mártires
Quiçá, a tua enfermeira.
Vem ser tu, o meu bombeiro,
O meu mago-feiticeiro,
Que és danado... prá brincadeira!
Neste mundo... de ilusões,
Esqueçamos, as frustrações,
E vivamos, este Carnaval;
Dando largas à imaginação,
Acelerando o nosso coração,
Que a nenhum de nós, faz mal!
Escrito por: Liska Azevedo
Carnaval
Mascarai-vos minhas gentes,
Mascarai-vos que é entrudo,
Mas não fiqueis indiferentes
A quem quer mascarar o mundo.
Mascarai-vos, brincai com alegria,
Esquecei toda a dificuldade,
Zombai de quem, com hipocrisia,
Vos mente com a maior facilidade.
Mascarai-vos de cabeçudo,
De linda e imaculada donzela,
Mascarai-vos de donos do mundo.
Mascara-te de alegre Arlequim,
Palhaço, ou galã de Novela.
Solta a criança que há em ti.
Francis D’Homem Martinho
Manhã de Carnaval
Manhãs da minha esperança
Minha laranja e maçã
Meu raminho de hortelã
Minhas manhãs de criança
Que povoaram minha infância
Cheia de cores e fragâncias
Minha manhã de Carnaval
Que sem máscaras nem disfarces
Onde eu era sempre igual
Rosadas eram minhas faces
Meus olhos estrelas brilhando
Por miminhos suspirando
Cabelos esvoaçando ao vento
Brincando a todo o momento
Manhã, minha querida manhã
Na minha boca um baguinho de romã
Deixavam meus lábios vermelhos
E que tu devoravas de beijos
Minha manhã de Carnaval
Cheia de balões e brilhos
E que eu lembro e desejo
E a ninguém fazia mal
Era um sonho místico e mágico
Esse Carnaval sempre fantástico
E enchiam meu imaginário.
Carnaval extraordinário
Sempre alegre e não sombrio
E que eu vivia em delírio.
Maria Silvéria dos Mártires
25-02-2017
SÓ TRÊS DIAS
Passa a vida,
Um eterno Carnaval.
Olhos nus vêm tanta coisa desfocada. ...
É tanta a mascarada.
Que rimos para contagiar.
Ou fugir ao contágio de quem tem motivos para chorar.
A!h! O país vai mal dizem!
E vozes em coro.
Respondem.
Pansudos tanto comem.
O casal de idosos sem saúde,
Diz,
Vivem á fartazana, nós, pobres de nós.
Comida na mesa nem vê-la.
Cama! Ah! cama molhada.
Chove na casa como na rua,
Nosso candeeiro é a lua.
Médicos!?...
Oh! mas onde os encontrar.
Remédios, caros, como pagar.
O corso passa sem cor.
Depois mais ali no dobrar da esquina.
Caiu inanimada uma mulher.
Três crianças ao seu redor.
Caras de fome,
Choram, chamam pela mãe num clamor.
Já lá vem o inem.
Tarde chegou.
O coração daquela mãe parou.
Mesmo não sendo carnaval.
Pobre mulher, segue num carro, que sem alegorias a levou.
Porém o carnaval chegou.
Vamos gente alindar este rosto mal dormido.
Uma máscara de palhaço rico.
A máscara ri!
Quem a usa se engana.
Pois o Carnaval, são só três dias.
Que importa, que a fome nos mate!
Que importa que morram os meninos na barraca?
São três apenas três dias…
Que é isso? Vamos rir.
Porque é preciso aturdir a mente de uma vida dura e desumana.
Desfila um corso na avenida,
Crianças felizes riem.
Desconhecem que carnaval é a verdade desta vida!
Passa a vida,
Um eterno Carnaval.
Olhos nus vêm tanta coisa desfocada. ...
É tanta a mascarada.
Que rimos para contagiar.
Ou fugir ao contágio de quem tem motivos para chorar.
A!h! O país vai mal dizem!
E vozes em coro.
Respondem.
Pansudos tanto comem.
O casal de idosos sem saúde,
Diz,
Vivem á fartazana, nós, pobres de nós.
Comida na mesa nem vê-la.
Cama! Ah! cama molhada.
Chove na casa como na rua,
Nosso candeeiro é a lua.
Médicos!?...
Oh! mas onde os encontrar.
Remédios, caros, como pagar.
O corso passa sem cor.
Depois mais ali no dobrar da esquina.
Caiu inanimada uma mulher.
Três crianças ao seu redor.
Caras de fome,
Choram, chamam pela mãe num clamor.
Já lá vem o inem.
Tarde chegou.
O coração daquela mãe parou.
Mesmo não sendo carnaval.
Pobre mulher, segue num carro, que sem alegorias a levou.
Porém o carnaval chegou.
Vamos gente alindar este rosto mal dormido.
Uma máscara de palhaço rico.
A máscara ri!
Quem a usa se engana.
Pois o Carnaval, são só três dias.
Que importa, que a fome nos mate!
Que importa que morram os meninos na barraca?
São três apenas três dias…
Que é isso? Vamos rir.
Porque é preciso aturdir a mente de uma vida dura e desumana.
Desfila um corso na avenida,
Crianças felizes riem.
Desconhecem que carnaval é a verdade desta vida!
Augusta Maria Gonçalves.
24-02-2017
CARNAVAL.
Estou a ver aqui muita gente
Com um ar bastante sisudo
Será que não gostam mesmo
Desta época de entrudo?
Que perdure a brincadeira
Porque é muito salutar
Convido todos os meus amigos
Em conjunto irmos sambar
O Carnaval é agora
Não nos devemos esquecer
Vamos todos pular e saltar
Para os pés aquecer
Eu também entro na festa
Mas não sou nenhum pimpão
Vou mascarado à português
Com um garrafão na mão
Carnaval é brincadeira
E sambar é coisa séria
Para esquecer esta crise
E encobrir a miséria
Mas como de Carnaval se trata
Vamo-nos deixar de politiquices
Cada um brinca à sua maneira
E que não haja chatices
Somos todos pessoas de bem
Que apenas nos queremos divertir
Vamos sambar toda a noite
E boa musica ouvir
José Martinho
TITULO.: CARNAVAL MAGIA
No Carnaval quero vive fantasia!
Este dia com mistério sedução
alegria cair na folia!
Viver a ilusão deste dia!
Entregar-me na brincadeira
até romper o dia!
Quero ser a Columbina, Pierrot
Vampiro bruxinha ou cupido e nesta
fantasia flechar teu coração
amor bandido numa orgia louca
copos e samba sentido Carnaval
Inebriante ilusão por dia !
Uma alegre columbina
no êxtase da alegria samba
confetis e serpentinas
FOLIÃO DO SAMBA PERDER
E ME ENCONTRAR!
AUTORIA: CARMEM MARQUES
TITULO.: CARNAVAL MAGIA
No Carnaval quero vive fantasia!
Este dia com mistério sedução
alegria cair na folia!
Viver a ilusão deste dia!
Entregar-me na brincadeira
até romper o dia!
Quero ser a Columbina, Pierrot
Vampiro bruxinha ou cupido e nesta
fantasia flechar teu coração
amor bandido numa orgia louca
copos e samba sentido Carnaval
Inebriante ilusão por dia !
Uma alegre columbina
no êxtase da alegria samba
confetis e serpentinas
FOLIÃO DO SAMBA PERDER
E ME ENCONTRAR!
AUTORIA: CARMEM MARQUES
22-02-2017
Maquilha os traços do seu rosto invisível
Para cada carnaval tem uma máscara disponível.
Frente ao toucador ilude na displicência
Sabe embelezar-se com finas vestes d'aparência.
Surge em palco, glamorosa! Não tem hora marcada
Dispensa convite nem precisa ser anunciada.
Conhece de cartilha os dotes da insinuação
Assemelha-se à verdade pela força da convicção.
Bamboleando-se audaz observa os presentes
Vai distribuindo vénias e olhares reluzentes.
O sorriso é fácil a confusão o seu sustento
Exímia a eleger o espectador mais desatento.
Pompa, circunstância, a festa vai no seu apogeu
Focam-se as atenções na realidade que se esqueceu.
Continua a menear-se, coreografia mil vezes ensaiada
Tropeça, cai a máscara, foge em debandada.
Cessam os aplausos, a festa já terminou
Falsas vestes em beco escuro alguém abandonou.
© Antero Jeronimo
Máscara
Mascaradas
Sentidas
Perdidas
Na solidão
Se escrevem
Palavras
Tentando ludibriar
Fantasiar
O sonho
Alimentar a paixão
E sem emoção
Se reinventa
O amor
A tristeza
Amargura
Aventura
Transformada em poesia
E mensagem sem dono
Nem musa presente
Onde o carinho é ausente
Tudo é pura ilusão
Num poema confissão
Onde mentir é traição
E verdade está escondida
Tudo se parece fazer querer
Sem dar a perceber
O que a alma quer dizer
Anabela Fernandes
21-02-2017
“CARNAVAL”
O carnaval está a chegar
Trazendo com ele a folia
De quem gosta de dançar
Desde a noite até ao dia
Já gostei de carnaval
Agora nem o posso ver
Não devem levar a mal
Fiquei cansada de o ter
Sesimbra terra afamada
Vai de sexta a terça-feira
Há máscaras muito afamadas
Mas também muito foleiras
Vivo em frente duma sociedade
É tamanho o reboliço
É tal a minha ansiedade
Que me apetecia partir-lhes o toutiço
Desde sexta até terça
Passo as noites em branco
Parece que estou na feira
Apetece atirar-lhes um tamanco
Parece estar tudo louco
Neste arraial da trapalhada
Podiam abrandar um pouco
Deixavam-me mais descansada
Não vale a pena resmungar
Porque ele faz-se na mesma
Já sei quando me levantar
No outro dia pareço uma lesma
Fico farta destes dias
Tão barulhentos e trapalhões
A minha maior alegria
É que comprei uns tampões
Vai-te embora carnaval
Com os teus colares e rendas
Já devia ser natal
Para receber mais prendas…
“BRASA” MAGDA BRAZINHA
20-02-2017
CARNAVAL
Nesta época de Carnaval
Onde não falta a magia..
Esqueçam a tristeza e a mágoa
Vivamos estes dias com alegria.
O Carnaval vem de longe
Todos gostamos de dançar
A nobreza e as casas reais
Festejavam -no sem cansar.
Trás magia no olhar, e um sorriso maroto
Vestido de belas cores brilhantes e alegres
Feliz, porque tudo é feito com gosto.
Trás consigo o carinho por ser bem sucedido
Trás animação, réplicas tipicas e com fulgor
Fica radiante por saber que nunca é esquecido.
Rosete Cansado